Casa da Escada Colorida
Abertura: 9 de Novembro às 18 horas. Exposição de terça a domingo. Horário: 11h às 19h.
O trabalho fotográfico de Camille Gharbi, “Faire Face”, apresenta a tragédia do feminicídio combinando o vigor da denúncia com o poder da evocação. A fotógrafa investiga sutilmente a aparente objetividade das imagens para revirá-las de cabeça para baixo, assim como as nossas certezas. A violência é bastante comum em todas as sociedades contemporâneas, seja na França ou no Brasil, e as histórias são bastante parecidas. Ela é visível, denunciada, comentada, julgada e condenada. Ela é conhecida e reconhecida. No entanto, a violência está escondida na sombra de nossos silêncios, no ponto cego de nossas negações. No fundo das vítimas, dos agressores, dos parentes, dos vizinhos…
Comentário de iona Mello – Curadora
A exposição “De frente” da fotógrafa francesa Camille Gharbi, analisa a violência doméstica por meio de sua expressão mais extrema: o feminicídio conjugal. Na França, assim como no Brasil, as mulheres são submetidas à violência em suas próprias casas, e os autores dessa violência são, em sua maioria, pessoas conhecidas da vítima.
Para dar conta da complexidade do tema, a artista opta por se distanciar de imagens espetaculares, e nos mostra que objetos corriqueiros, pessoas comuns e lugares ordinários transbordam para além de seu significado imagético. Camille trabalhou de 2019 a 2022 transitando entre a fotografia documental, a arte visual e a escuta. Ela nos apresenta três visões: ‘Provas de amor”, “Os monstros não existem” e “Um quarto só seu”. Seu primeiro enfoque é nos objetos do cotidiano transformados em armas. Sem nenhum adorno, ela exibe objetos e uma lista de nomes: mulheres vitimas de feminicídio em 2017.
Ela então se vira para os algozes: quem são esses homens que matam mulheres? Por meio dessas histórias individuais, contadas em imagens e palavras, é a sociedade como um todo que deve encarar de frente suas violências e desconstruir sistemas de pensamento, buscando soluções construtivas e repensando a base.
Finalmente, Camille fecha sua narrativa retratando os refúgios, simbólicos e reais, de mulheres vítimas de violência conjugal. No abrigo francês “FIT”, que acolhe jovens de 18 a 25 anos, ela escuta cada mulher e fotografa seu quarto. Os três víeis de seu trabalho nos mostram que uma profunda banalidade se destaca da violência desses assassinatos, e escancaram a brutalidade e injustiça do nosso mundo contemporâneo.
ioana mello – Curadora
Abertura: 9 de Novembro às 18 horas. Exposição de terça a domingo. Horário: 11h às 19h.
Abertura: 11 de Novembro às 16 horas, seguida de encontro festivo. Exposição de terça a domingo. Horário:11h às 19h.
Abertura 11 de Novembro às 16 horas, seguido de encontro festivo. Visitação de terça a domingo. Horário: 11h às 19h.
A Aliança Francesa apresenta a exposição “O Caminho”, das artistas Pauline Rousseau e Kamila K Stanley. A abertura dia 16 de novembro (quinta-feira), às 18h30, na galeria da Aliança Francesa Botafogo. A exposição faz parte do calendário oficial da 16a edição do FotoRio.
A Aliança Francesa apresenta a exposição “O Caminho”, das artistas Pauline Rousseau e Kamila K Stanley. A abertura dia 16 de novembro (quinta-feira), às 18h30, na galeria da Aliança Francesa Botafogo. A exposição faz parte do calendário oficial da 16a edição do FotoRio.
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